E aí, tudo bom?
O negócio é o seguinte, quando a gente pensa em manipulação de opinião pública, quase sempre vem à nossa mente aquele estereótipo de pessoa crédula, que acredita em mamadeira de piroca, cai em esquema de pirâmide, ou até entra em conspirações como a da Terra Plana.
Mas a real é que as pessoas não são tão idiotas assim, quer dizer, algumas até são, mas em geral não. Olhar para casos limítrofes pode até dar a impressão de que existe uma massa ingênua pronta a comprar qualquer conversa, quando na verdade esses grupos geralmente são minoritários.
A gente acredita que estamos cercados de gente manipulável por vários motivos, um deles é porque é confortável. Afinal nos diferencia do grupo que pode ser enganado. São eles, os ingênuos que caem nesse tipo de golpe e conspiração. Não nós, os críticos e questionadores, certo?
Não exatamente.
Até o ceticismo é manipulável e é muito mais fácil gerar dúvidas do que crenças. Tem até um nome para esse método de fabricação midiática de controvérsias: Agnotology, que poderia ser traduzido para o português como Agnotologia, e significa algo mais ou menos como: “A tentativa deliberada de promover ignorância ou dúvida”. O termo vem do grego agnosis – não saber – e foi criado por Robert Proctor, historiador de ciência da Universidade de Stanford.
Neste episódio a gente vai ver como essa estratégia foi aplicada com sucesso ao longo das últimas décadas e como ela permanece eficiente na comunicação e na política atual. Bora?
Eu sou o Lucas e você está lendo Linhas Cruzadas, uma newsletter sobre tudo o que nos une ou separa, sem se esconder das dúvidas, mas também sem se deixar levar pelo cinismo.
Em 1950, após a taxa de câncer de pulmão do Reino Unido aumentar seis vezes ao longo de quinze anos ela se tornou a maior do mundo e a doença ultrapassou a tuberculose como causa de mortes no país pela primeira vez na história, como conta Tim Harford no livro The Data Detective, ou em português “O detetive dos dados”.
A hipótese de que o hábito de fumar estaria relacionado a doenças respiratórias não era novidade, estudos alemães da década de trinta já sugeriam esta ligação. Apesar disso a possibilidade era vista com ceticismo pela população à época, muita gente acreditava que a causa deste aumento estava relacionada com a poluição emitida pelo grande número de carros motorizados que invadiam as ruas das grandes cidades europeias no início do século XX
Dois pesquisadores, porém, resolveram investigar a possibilidade mais a fundo:
Um deles, Richard Doll se formou em medicina na St. Thomas Hospital Medical School em 1932, serviu na segunda guerra mundial e foi um militante socialista importante na campanha pela criação da NHS, o sistema de saúde público da Inglaterra, uma das inspirações para a criação do SUS no Brasil em oitenta e oito.
Richard Doll tinha como mentor Austin Bradford Hill. Também veterano das forças armadas, ele foi piloto durante a primeira guerra mundial, até quase morrer de tuberculose e ser dispensado do serviço militar. Os quatro anos entre internação hospitalar e recuperação em casa o fizeram desistir de cursar medicina e optar por uma graduação em Economia por correspondência, mas não o impediram de se tornar o maior estatístico de medicina do século XX.
Juntos, os pesquisadores deram início ao seu primeiro estudo sobre a relação entre fumo e câncer de pulmão em vinte hospitais de Londres, no primeiro dia de 1948.
A metodologia foi a seguinte: A cada pessoa que desse entrada no hospital com câncer de pulmão, as enfermeiras encontrariam aleatoriamente outro paciente do mesmo sexo e idade aproximada. Ambos responderiam a um questionário sobre sua rotina de trabalho, endereço, estilo de vida, dieta e, obviamente, seu histórico de tabagismo.
Os resultados começaram a aparecer e no ano seguinte Richard Doll decidiria parar de fumar, um hábito que manteve desde o início da vida adulta até completar 37 anos. O estudo indicava que fumar elevava em dezesseis vezes as chances de desenvolver câncer de pulmão.
Sim, dezesseis vezes.
Logo após a publicação deste estudo eles embarcaram em um teste muito maior. Escreveram para todos os médicos do Reino Unido em busca de informações sobre sua saúde e hábitos diários, incluindo o tabagismo. Dois terços dos médicos responderam à pesquisa, cerca de 40.000, e sua saúde foi acompanhada pelos pesquisadores ao longo dos anos seguintes.
Em 1954 Richard Doll e Austin Bradford Hill possuíam informação suficiente para publicar suas conclusões: O hábito de fumar não apenas causa câncer de pulmão, mas também eleva o risco de ataques cardíacos. Neste ano Austin Bradford Hill também parou de fumar.
A indústria do tabaco não foi pega completamente de surpresa. Outros estudos já apontavam os resultados obtidos por Doll e Hill e no final do ano anterior, 1953 executivos das maiores fabricantes de cigarro dos Estados Unidos se encontraram para decidir como responder à crise que se formava no horizonte. O episódio é narrado no livro Merchants of Doubt, que pode ser traduzido como “Mercadores da Dúvida”, de Naomi Oreskes & Eric M. Conway.
Naquela reunião, com a presença de John Hill, CEO de uma das maiores empresas norte-americanas de relações públicas, foi delineado o que se tornaria conhecido como “A estratégia do Tabaco”.
O plano consistia utilizar diversas frentes para gerar controvérsias em relação à questão. Foi criado um comitê para financiar pesquisas capazes de captar o interesse da mídia e desviar a atenção pública do assunto, além de estudos que pudessem gerar dúvidas sobre a ligação entre fumo e câncer. Também foram distribuídos panfletos intitulados “A Controvérsia do Cigarro” para médicos, repórteres, políticos e para o público em geral.
Entre os cientistas recrutados pelo comitê estavam homens como o geneticista Clarence Cook Little, de ideais eugenistas que defendia que o câncer era causado por uma suposta “fraqueza” nos genes. E físicos como Fred Singer e Frederick Seitz, que compartilhava destas crenças e ganhou notoriedade ao trabalhar para e apoiar a corrida armamentista durante a guerra fria.
Para ter uma noção do alcance desse comitê, à época 77 das 79 faculdades de medicina dos Estados Unidos participavam do programa de pesquisa patrocinado pela indústria tabagista.
Esses esforços, porém, foram incapazes de impedir que as evidências continuassem a se empilhar. Em 1967 mais de dois mil estudos reforçavam a conclusão de que fumar era prejudicial à saúde e apenas dois anos depois os anúncios de cigarro foram banidos do rádio e da televisão norte-americana pelo órgão regulatório. Apesar disso, dos 125 processos enfrentados pela indústria do tabaco na época, apenas 9 foram a julgamento e as fabricantes venceram todos.
Poucos anos depois também foram comprovados os danos causados pelo cigarro à saúde dos fumantes passivos, isto é, pessoas na presença de fumantes. A resposta das fabricantes foi de que o estudo era manipulado e parte de uma agenda política com o objetivo de “controlar todos os aspectos da nossa vida”. Sim, esse argumento não é novo, embora seja reciclado com frequência.
Obviamente, nenhum dos estudos financiados pela indústria foi capaz de derrubar a conclusão de que cigarros provocam câncer de pulmão e problemas cardíacos. Não importa, esse nunca foi seu objetivo. Nas palavras de um dos executivos da época “A dúvida é o nosso produto”.
Através das credenciais científicas dos pesquisadores que financiava, a indústria forçou disputas de opinião na mídia e nas esferas políticas. Ao inundar os meios de comunicação com questionamentos, mesmo aqueles para os quais já sabiam a resposta, as fabricantes obrigavam pesquisadores sérios a responder seus argumentos e assim encenavam um acalorado debate científico, quando por trás das câmeras a realidade era de um consenso científico cada vez mais cristalizado.
A indústria tabagista só foi derrotada nos tribunais após a virada para os anos 2000, com a divulgação de estudos internos que apontavam conhecimento prévio das empresas de que o cigarro provocava sérios danos à saúde. Documentos que permaneceram ocultos por décadas enquanto milhões morriam pelas consequências do tabagismo.
Se essa estratégia soa muito familiar, ela deveria mesmo, pois a partir de então foi reciclada e reutilizada dezenas de vezes. Seja para negar o potencial nocivo do amianto, os danos causados pelo CFC à camada de ozônio, os perigos da COVID19, a eficácia das vacinas, entre outras conclusões científicas contestadas por grupos empresariais, think tanks conservadores e políticos negacionistas.
Muitos pesquisadores sentiram na pele os efeitos da indústria da controvérsia, entre os mais atacados está Benjamin Santer um dos primeiros cientistas a comprovar que a atividade humana afetava o clima na terra.
Interessado pelas mudanças climáticas desde a graduação, Ben Santer promoveu um estudo baseado nas marcas que a variação de temperatura deixa em diferentes camadas da atmosfera, mais especificamente em duas delas, a troposfera, que fica entre 6 e 20 quilômetros da superfície terrestre, e a estratosfera, logo acima, entre 20 e 50 quilômetros do chão.
A lógica é a seguinte: Caso o aquecimento global fosse causado pelo sol, como alguns insistem em defender, seria esperado que as duas camadas esquentassem, afinal o calor viria de fora da atmosfera. Caso o calor fosse causado por acúmulo de substâncias vindas da superfície da terra, o esperado seria o aquecimento da camada mais baixa, a troposfera, e o resfriamento da camada seguinte. Como você deve imaginar é exatamente isso o que tem acontecido, as mudanças climáticas ocorridas ao longo dos últimos dois séculos não são naturais.
Em 1995, a partir deste estudo, o IPCC – Painel intergovernamental para a mudança climática – declarou que o impacto humano no clima é “perceptível”. Esse também foi o momento em que Benjamin Santer e seus colegas passaram a ser atacados publicamente, apesar de sua carreira científica permanecer impecável até hoje.
Grupos como o Instituto George C. Marshall passaram a publicar artigos de opinião em revistas – não científicas – de energia e negócios. Além de enviar cartas a congressistas e oficiais do departamento de energia com todo tipo de acusação e desqualificação contra Santer.
O mais conhecido destes textos foi publicado no Wall Street Journal, com a insinuação de que o autor teria feito mudanças à conclusão do estudo para enganar o público. Benjamin Santer de fato fez mudanças na conclusão de sua pesquisa, mas a partir das sugestões e revisões de outros pesquisadores, um processo tão banal quanto desejável em estudos científicos.
Ele logo descobriria que entre os homens por trás deste assédio estavam Frederick Seitz e Fred Singer. Peraí, você não está com a impressão de que a gente já ouviu esses nomes antes? Pois é, ambos também eram ligados ao programa organizado pela indústria do tabaco para descartar as evidências que ligavam o hábito de fumar – e o fumo passivo – ao surgimento de câncer no pulmão.
Que coincidência, hein?
Coincidentemente também, a estratégia segue funcionando. Atualmente 97% dos artigos científicos sobre mudanças climáticas concordam em afirmar que a ação humana interfere no aquecimento global. Isso é um amplo consenso entre os cientistas. Mesmo assim, pesquisas de opinião pública revelam uma percepção muito diferente, que se refletiu na eleição recente de figuras abertamente negacionistas como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Sem falar nas dificuldades para que os países aceitem e cumpram as metas ambientais.
Essa estratégia funciona porque a dúvida é mais fácil de produzir do que a certeza. Em outro trecho do livro The Data Detective, Tim Harford narra um estudo dos psicólogos Kary Edwards e Edward Smith. O experimento consistia em pedir a pessoas para produzirem argumentos contra e favor de assuntos controversos, como direito ao aborto, adoção de crianças por casais homoafetivos, pena de morte e cotas para minorias. Para a surpresa de absolutamente ninguém nós todos possuímos vieses e os participantes tiveram mais facilidade para produzir argumentos com os quais acreditavam de antemão. Até aí tudo bem. O surpreendente foi que este viés aparecia com mais força na hora de produzir argumentos negativos. Ou seja, os participantes achavam mais fácil argumentar contra as posições das quais não concordavam, do que a favor daquilo com o que concordavam.
Além disso, aprendemos sobre ciência sempre olhando em retrospecto, assim parece que as grandes descobertas acontecem rapidamente e seu efeito no mundo é imediato, quando na realidade a ciência quase nunca é um evento, mas sim um processo.
Um processo nem sempre tão rápido e quase sempre muito complexo, tanto para entender quanto explicar. E apesar do esforço de inúmeros divulgadores científicos, todos os seus campos são repletos de variáveis e pormenores, que por vezes precisam ser revisadas ao longo do tempo.
Por mais que a gente saiba que a temperatura média da terra está aumentando, podemos apenas projetar o quanto ela irá aquecer nos próximos anos, ou qual a porcentagem das geleiras irá derreter com este aquecimento e como isso afetará a elevação dos oceanos. Eventuais desvios nestas projeções são esperados, corrigidos e recalculados pela comunidade científica a todo momento.
Nada disso muda o fato de que a ação humana interfere diretamente no clima da terra, mas obviamente cada desvio será aproveitado por grupos negacionistas, sempre tingindo seu cinismo com um verniz de seriedade para fazer parecer que suas manobras midiáticas são parte de um debate racional de ideias.
Afinal explicar um fato é difícil, cada detalhe dá origem a novas perguntas. Já refutar – e eu odeio cada vez mais essa palavra – uma vírgula, de uma frase de um estudo com questionamentos vazios, mas que parecem comprometer a integridade do resultado é simples e rápido.
Ainda mais difícil do que explicar um fato científico é aceitar esse fato quando essa conclusão nos coloca uma imposição moral, tanto para quem fuma na presença de familiares e amigos, quanto para toda uma sociedade consumista e poluente, que utiliza mais recursos do que o planeta pode oferecer e cujo estilo de vida confortável é na verdade um método de suicídio lento global. Que, aliás, talvez nem seja tão lento assim.
Além da indústria do tabaco e do petróleo, quem também descobriu que a controvérsia gera lucro foram as grandes plataformas de redes sociais. As Big Tech vendem a atenção de seus usuários para anunciantes e aparentemente nada captura tanto essa atenção quanto a raiva. Com o objetivo de maximizar nossas horas em frente às telas, os algoritmos nos empurram muito conteúdo controverso, por vezes vezes extremista, enquanto borram cada vez mais a fronteira entre fato e opinião nas redes.
Tudo se torna narrativa e toda narrativa está em disputa.
Isso amplifica o alcance de uma série de discursos problemáticos, desde o negacionismo da vacina, divulgação de remédios ineficazes contra Covid19 e outras doenças, revisionismo das ditaduras e até do holocausto, além da proliferação de grupos neonazistas e masculinistas que se reúnem por trás de sites e aplicativos obscuros para tramar assassinatos em massa. Tudo isso enquanto continuam a gerar engajamento e senso de comunidade para seguidores de políticos demagogos e autoritários, como os já citados ex-presidentes dos países mais populosos das Américas.
Porém, é claro que o papel dos meios de comunicação de massa na fabricação de controvérsias vem de muito antes das plataformas online. Antes de render cliques e visualizações, assuntos polêmicos e debates encenados já davam audiência em programas de auditório e telejornais.
Sem entrar em clichés de mídia manipuladora e do fato óbvio de que veículos possuem seus próprios vieses editoriais e pontos de vista, a mídia cai com alguma frequência nas armadilhas dos mercadores da dúvida. Seja ao dar manchetes para qualquer afirmação “polêmica” de chefes de estado, empresários bilionários e think tanks ligados a grupos negacionistas, ou por manter uma idealização de que é possível – e necessário – ouvir sempre os dois lados.
E aqui cabe um passo para trás, a gente vive uma época em que a tentação a acusar apressadamente é grande. Mas a realidade é que esse tipo de decisão nunca é fácil de ser tomada. Jornalistas não podem ignorar declarações de um presidente da república e muitas vezes é difícil contextualizar tudo o que é publicado, ainda mais em uma rotina de publicações cada vez mais rápidas. Além da dificuldade em tomar esse tipo de decisão, jornalistas, especialmente mulheres, tem vivido em pressão constante por conta de seguidores raivosos em suas redes sociais.
Quanto a ouvir os dois lados de uma história, é saudável, inclusive fundamental, que a população tenha acesso a opiniões plurais para que decida por si mesma quem está certo. Isso vale para mudanças econômicas, privatização de empresas públicas, políticas sociais, entre tantos outros temas que sejam questão de opinião. Mas tratar consenso científico como debate é igual a relatar o sofrimento das vítimas de uma enchente e dedicar o mesmo tempo de cobertura ao morador da cidade vizinha onde sequer choveu.
Justiça seja feita, os grandes veículos de comunicação brasileiros tem tratado as mudanças climáticas com rigor científico em suas manchetes e editoriais, embora vez ou outra alguma coluna negacionista teime em aparecer para lembrar quem anuncia nos jornais.
Depois de abordar pesquisadores, fabricantes de controvérsia e meios de comunicação, resta falar um pouco sobre a ponta final desse enrosco: Nós, que recebemos o resultado desse embate e decidimos o que fazer com estas informações.
Eu já falei outras vezes sobre o valor que vejo na dúvida e acredito que o ceticismo ainda seja a postura sensata diante de qualquer informação. Porém, uma postura cética saudável envolve mais do que a simples desconfiança, inclui entender quais os nossos próprios vieses e o que eles nos levam a acreditar com maior ou menos facilidade. Também inclui a curiosidade necessária para buscar mais informações, saber como e por quem são produzidas e quais os interesses das pessoas que se manifestam a respeito.
Isso vale para um editorial financiado por grandes petroleiras, cientistas financiados pela indústria do cigarro, mas também para esse podcast, ou para o próximo post compartilhado no feed de qualquer uma de suas redes.
Se não for assim, esse ceticismo se torna um cinismo tosco, facilmente dragado para controvérsias fabricadas, e até mais ingênuo do que qualquer credulidade.
Minha recomendação, se é que eu tenho como dar alguma é abraçar a dúvida como o início de uma conversa, não a conclusão do processo. Encolher os ombros para as controvérsias fabricadas não é apenas uma atitude preguiçosa, é admitir nossa derrota para o cinismo. Aceitar a incapacidade de discernir entre realidade e ficção, fato e opinião. O que só favorece a quem tem interesses financeiros ou políticos em fabricar essa confusão.
Como sempre, obrigado pela leitura e até a próxima!
Ah, se puder, me conta o que você achou dessa newsletter, quero muito ouvir você aí do outro lado da linha!
Primeiro, parabéns pelo trabalho, o qual estou seguindo por afinidade.
O ceticismo é um ramo da filosofia, com vieses diversos, então claro que ele não se esgota num texto/podcast que, aliás, ouvi no spotify.
Sou suspeito pra falar (veja meu perfil na ursal), mas penso que o problema não seja esse, ingênuos somos os humanos por sermos crédulos por natureza, e há correntes de pensamento que defendem que isso contribuiu para nossa posição na Terra.
Acredito que a solução seja a educação do método cientifico para que consigamos incutir confiança na Ciência, com a dose intrinca de ceticismo a ambas que não cabe aos leigos.
Um paradoxo ou contradição, mas assim é.
Segundo, como fumante, precisava daquela introdução gigantesca?
Abraço e aguardo o próximo